quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Iluminação de plantações de maconha medicinal causam interferência eletromagnética

A Liga Nacional de Radioamadores (ARRL) dos Estados Unidos protocolou uma reclamação formal junto à FCC (Comissão Federal de Comunicações) relatando problemas de interferência eletromagnética observados nas proximidades de plantações de maconha medicinal. O problema deve-se ao uso de um determinado modelo de reator eletrônico para a iluminação artificial deste tipo de cultivo (normamente o ambiente é fechado).
Os reatores eletrônicos causam interferência sobre sistemas de comunicação em frequências situadas entre 1,8 MHz e 30 MHz e em alguns locais é impossível o uso destas frequências tamanho o problema observado. Cada instalação de cultivo possui dezenas de reatores deste tipo e que permanecem ligados diariamente por até 12 horas.
A ARRL identificou através de ensaios que o reator em questão emite uma grande quantidade de ruído conduzido, cujo nível supera em muito os limites de compatibilidade eletromagnética estabelecidos na legislação americana, além de não possuir o selo de homologação obrigatório da FCC.
Frente a isto a ARRL pede intervenção imediata por parte da FCC para a retirada do produto do mercado até que a empresa responsável homologue o reator dentro dos níveis corretos de emissão eletromagnética e a obrigatoriedade de que a mesma substitua as unidades já em uso por unidades homologadas e de baixo ruído. O mesmo modelo de reator já é encontrado à venda no Brasil através da internet, sem nenhum tipo de homologação, o que em breve deve começar a gerar aborrecimento aos radioamadores brasileiros.

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